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PORTO VELHO
Prefeitura e servidores da educação encerram greve na Capital

Data da notícia: 27/06/2013
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20130627-121.jpg[/IMG] (Da Redação) O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif, anunciou nesta quarta-feira (26), o acordo fechado com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero) que pôs fim a greve que já duravam 50 dias. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva na Secretaria Municipal de Administração (Semad), realizada pela manhã. Pelo acordo, a gratificação de 6% proposta pela prefeitura foi transformada em um valor fixo, sendo que os professores receberão, já a partir de junho, R$ 110 de gratificação e os demais servidores da educação R$ 80.
O retorno às aulas será no dia 1º de julho e um calendário será elaborado pelas escolas para a reposição das aulas perdidas. ?Ficamos felizes por termos conseguido acabar com a greve, mas sempre respeitando o movimento. Tanto que, desde o primeiro momento quando o sindicato iniciou a discussão com a categoria sobre a possibilidade da deflagração da greve, a prefeitura não se furtou em receber e conversar com o sindicato. E nas negociações a prefeitura respondeu a contento tudo aquilo que foi solicitado. Mas quando o resultado da negociação foi levado à assembleia, os trabalhadores entenderam que a greve deveria acontecer, mesmo a categoria sendo contemplada naquilo que estava reivindicando?, disse o prefeito.

MUDANÇAS - Mauro Nazif lembrou que o município mudou a forma de descontar o vale transporte que antes era de 6% para todos os servidores. Agora quem recebe de R$ 1.601,00 até R$ 1.900,00 o desconto é de 5%; de R$ 1.301,00 até R$ 1.600,00, é de 4%; de R$ 801,00 até R$ 1.300,00, o desconto é de 3%; e quem recebe até R$ 800,00 não tem nenhum desconto, o que demonstra ganhos reais de até 6%.
Outro ganho dos servidores foi o retorno do pagamento dos quinquênios e a quitação do débito com os quinquênios atrasados, com o repasse mensal de R$ 300 mil para o Sintero efetuar o pagamento.
O prefeito lembrou ainda que a paralisação não chegou atingir a totalidade das escolas municipais, apenas 17,64% dos estabelecimentos ficaram sem ter aula, ou seja, das 170 escolas da rede municipal de ensino, 140 permaneceram funcionando. Para o prefeito, a pouca adesão ao movimento grevista mostra que a maioria dos servidores da educação entenderam que a pauta de reivindicação da categoria apresentada pelo sindicato havia sido contemplada.
Mauro Nazif também lembrou que em nenhum momento a prefeitura recorreu à Justiça para pedir a ilegalidade da greve. ?Muito pelo contrário, respeitamos o movimento grevista dos servidores da educação. Eu poderia, como prefeito, cortar o ponto dos grevistas. O Sintero chegou até a entrar com uma ação pedindo que os pontos não fossem cortados, as faltas fossem abonadas, mas a Justiça indeferiu o pedido, o que fortaleceu ainda mais a prefeitura. Mesmo assim, em respeito a esses trabalhadores, não cortamos o ponto de ninguém?, frisou. Com informações de Joel Elias/Assessoria.

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